Depus a máscara e vi-me ao espelho.
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha.
Álvaro de Campos
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2 comentários:
Parabéns pelo teu primeiro post. Desejo que muitos venham aí.
Boa escolha de poema, também.
Mª José,
O poema que escolheste tem uma grande significação. A mim comunicou-me a imagem da inevitabilidade do percurso do ser humano que guarda em si a nostálgia da sua infância despida despida da carga dos anos.
Parabéns pelo teu trabalho.
Ana Antas
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